DESTAQUES ANO 2022
06/11/13
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos, 1pte, 4Tr13, Ev Henr...
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05/11/13
Questionário da Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios
e Eclesiastes
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas
verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
1- Complete:
"O ______________________________ anda na sua
___________________________________; bem-aventurados serão os seus
__________________________________ depois dele" (Pv 20.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A melhor forma de se ________________________________ um filho é através
do _____________________________, pois as palavras passam, mas o
______________________________ permanece.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- O que significa a expressão "ouve filho meu" que soa como um refrão no livro de Provérbios?
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- O que significa a expressão "ouve filho meu" que soa como um refrão no livro de Provérbios?
( ) É o apelo de um pai a um filho obediente e
responsável.
( ) É o apelo de um pai amoroso, ensinando ao filho as
regras do bom viver.
( ) É a partir de um conjunto de valores, já
padronizado, que o pai assim o faz.
( ) A preocupação do pai não é despejar sobre o filho
um código de regras, mas ensinar valores que o prepararão para a vida.
( ) O pai utilizará o exemplo, mostrando que a atitude
fala muitas vezes mais alto que as palavras!
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
4- Qual o princípio utilizado no treinamento de líderes, e que tem se mostrado bastante eficaz?
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
4- Qual o princípio utilizado no treinamento de líderes, e que tem se mostrado bastante eficaz?
( ) É a máxima de que "liderar é satisfazer
necessidades, não vontades".
( ) É a máxima de que "liderar é satisfazer
vontades, não necessidades".
( ) No universo educacional, o princípio torna-se
ainda mais forte e verdadeiro.
( ) Todo pai deve saber que o filho, especialmente se ainda é criança, deseja que suas vontades sejam imediatamente satisfeitas.
( ) Todo pai deve saber que o filho, especialmente se ainda é criança, deseja que suas vontades sejam imediatamente satisfeitas.
5- De que realmente a criança necessita?
( ) Embora queira comer só doces, ela precisa de uma
alimentação balanceada para ter um crescimento saudável.
( ) É para isso que aponta a sabedoria de Provérbios
27.15.
( ) É para isso que aponta a sabedoria de Provérbios
29.15.
( ) Portanto, estabeleçamos limites às crianças, não
apenas quanto à alimentação, mas principalmente acerca dos valores morais e espirituais.
6- Como está sendo e como deve ser a educação dos pais?
( ) O autor dos Provérbios, exorta-nos a ensinar a
criança no caminho em que deve andar, se preciso, aos gritos, e até mesmo
utilizando-se de violência, quando necessário.
( ) Os educadores descrevem como referências negativas, na educação da criança, a figura do "pai ausente" e a da "mãe superprotetora".
( ) Os educadores descrevem como referências negativas, na educação da criança, a figura do "pai ausente" e a da "mãe superprotetora".
( ) O pai ausente é omisso na educação de seus filhos.
( ) Evitando o diálogo, vale-se de métodos agressivos
para impor-lhes a sua autoridade.
( ) Ele fala sempre aos gritos.
( ) O autor dos Provérbios, porém, exorta-nos a
ensinar a criança no caminho em que deve andar, mas não aos gritos, nem
utilizando-se de violência.
( ) A mãe superprotetora, por seu turno, temendo produzir algum trauma na formação da criança, acaba por não corrigi-la.
( ) A mãe superprotetora, por seu turno, temendo produzir algum trauma na formação da criança, acaba por não corrigi-la.
( ) Não é isso o que as Escrituras ensinam: o pai e
mãe são os responsáveis pela disciplina dos filhos, e não podem fugir a esse
dever.
II. - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
7- Como funciona a ética da personalidade?
II. - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
7- Como funciona a ética da personalidade?
( ) A ética ensinada pelas escolas seculares e pela
mídia é realista, real, pura e sensitiva.
( ) Hoje, mais do que nunca, necessitamos educar
nossas crianças, tomando por base os valores morais e espirituais da Bíblia
Sagrada.
( ) A ética ensinada pelas escolas seculares e pela
mídia é relativista e permissiva.
( ) O que conta não é o ser e sim o ter.
( ) Nossos filhos ficam completamente desprotegidos
diante das armadilhas deste mundo, por não terem ainda a noção do certo e do
errado, conforme destaca Salomão em Provérbios 7.6,7.
( ) Nessa passagem de Provérbios 7.6,7, deparamo-nos
com a triste figura do jovem simples e desprotegido diante da sedução do mundo.
8- Como entender as questões do texto de Provérbios 7.6,7 (Porque da
janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas, Vi entre os simples,
descobri entre os moços, um moço falto de juízo)?
( ) A palavra "simples", traduzida do
hebraico plain, refere-se a uma pessoa pobre ou humilde.
( ) A palavra "simples", traduzida do
hebraico pethy, refere-se a uma pessoa tola e ingênua.
( ) O termo hebraico leb traduzido por
"coração", "ser interior" ou "juízo", é usado
para descrever o caráter moral do indivíduo.
( ) O que faltou ao jovem de Provérbios 7 foi
exatamente a noção de valores morais bem demarcados.
( ) O resultado não poderia ser outro: ele caiu nas
garras do pecado.
( ) Não permitamos, pois, que o mesmo ocorra com os
nossos filhos.
( ) Vamos instruí-los enquanto é tempo.
9- Como funciona a ética do caráter?
( ) A ética coloca os valores no lugar onde eles devem
estar.
( ) A ideia, aqui, é educar a pessoa, tomando por base
os valores ensinados na Bíblia.
( ) O mais importante são os sentimentos, não
importando o comportamento.
( ) O mais importante não são os sentimentos, mas o
comportamento.
( ) Não é a sensibilidade, mas o compromisso com a
atitude correta a se tomar.
( ) É exatamente isso que Salomão diz ter herdado do
seu pai e o mesmo objetiva transmitir ao seu "filho".
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
10- Como deve ser o desenvolvimento mental dos filhos?
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
10- Como deve ser o desenvolvimento mental dos filhos?
( ) Provérbios mostra o quanto é importante os mais
jovens serem treinados para que tenham o discernimento adequado para a vida.
( ) Salomão mostra os frutos desse treinamento:
sabedoria, disciplina, sensatez, justiça, direito, retidão, habilidade,
prudência, conhecimento e reflexão.
( ) Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica apurada de discussão e avaliação, visando preparar o jovem à sociedade.
( ) Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica apurada de discussão e avaliação, visando preparar o jovem à sociedade.
( ) Todo esse aprendizado valia-se de uma técnica
apurada de memorização, visando preparar integralmente o jovem à vida.
( ) Por conseguinte, inclinemos o coração ao
entendimento.
( ) Atemos a benignidade ao pescoço, escrevemo-la na
tábua do coração (Pv 3.3) e guardemos a instrução no lugar mais íntimo do ser .
11- Como deve ser o desenvolvimento moral dos filhos? Complete:
A preocupação do sábio com o desenvolvimento moral e espiritual do _______________________________
é claramente demonstrada em sua ________________________________ em educá-lo,
tomando por base a justiça, o direito e a retidão. Isso pode ser visto, quando
Salomão destaca a ______________________________ da justiça (Pv 22.22,23), os
bons princípios (Pv 22.28; 23.10,11), a instrução e a
____________________________ (Pv 23.13; 14.22-25), a prudência nas relações
sociais (Pv 23.6-8) e o exercício da _______________________________ (Pv
24.11,12).
CONCLUSÃO
12- Complete:
Num momento em que os modelos educacionais experimentam uma grave crise de ______________________________, é urgente estudarmos o livro de Provérbios, a fim de extrairmos preciosas lições à educação dos nossos jovens, adolescentes e crianças. Não podemos consentir que a _____________________________ deste século ___________________________, em nossos filhos, o ______________________________ de um ensino permissivo e contrário aos valores da Bíblia Sagrada. Preservemos o que os nossos pais na fé construíram e, com muito sacrifício, deixaram-nos como ___________________________ espiritual e moral.
Num momento em que os modelos educacionais experimentam uma grave crise de ______________________________, é urgente estudarmos o livro de Provérbios, a fim de extrairmos preciosas lições à educação dos nossos jovens, adolescentes e crianças. Não podemos consentir que a _____________________________ deste século ___________________________, em nossos filhos, o ______________________________ de um ensino permissivo e contrário aos valores da Bíblia Sagrada. Preservemos o que os nossos pais na fé construíram e, com muito sacrifício, deixaram-nos como ___________________________ espiritual e moral.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM
CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo
por Versículo. (CPAD)
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João
Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João
C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTE
Estudo no Livro de Provérbios - Antônio Neves de Mesquita
James, por Hendrickson
Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo
Ramos.Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação dos Filhos
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa - A atualidade de
Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele" (Pv 20.7).
VERDADE PRÁTICA
A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras passam, mas o exemplo permanece.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 22.29 O futuro de um homem diligente
Segunda - Pv 22.29 O futuro de um homem diligente
Terça - Pv 29.15 Estabelecendo limites
Quarta - Pv 7.6,7 O mau exemplo da displicência
Quinta - Pv 22.22,23 Sabedoria para agir com equidade
Sexta - Pv 23.6-8 Sabedoria para lidar com o invejoso
Sábado - Pv 24.11,12 Agindo misericordiosa e sabiamente
Quarta - Pv 7.6,7 O mau exemplo da displicência
Quinta - Pv 22.22,23 Sabedoria para agir com equidade
Sexta - Pv 23.6-8 Sabedoria para lidar com o invejoso
Sábado - Pv 24.11,12 Agindo misericordiosa e sabiamente
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Provérbios 4.1-9
1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência. 2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei. 3 Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe. 4 E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive. 5 Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. 6 Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te conservará. 7 A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento. 8 Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará. 9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência. 2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei. 3 Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe. 4 E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive. 5 Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. 6 Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te conservará. 7 A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento. 8 Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará. 9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
4.1-4 OUVI, FILHOS, A CORREÇÃO DO PAI. Salomão tinha
aprendido de seu pai sobre os caminhos de DEUS, e agora instrui quanto a isso
os seus próprios filhos. DEUS quer que os ensinos sobre a verdadeira piedade e
o conhecimento dos seus caminhos sejam ministrados primeiramente pelos pais e
pelos exemplos ocorridos no lar (Dt 6.7).
4.5 ADQUIRE A SABEDORIA, ADQUIRE A INTELIGÊNCIA. A sabedoria de DEUS
é essencial para uma vida cristã proeminente segundo a vontade de DEUS (vv.
20-22; 3.21,22). Devemos, portanto, buscá-la acima de todas as coisas. Não é
fácil, porém, alcançar semelhante sabedoria, pois é dada àqueles que
esforçadamente pagam o seu preço. Essa sabedoria nos chega por dois caminhos.
(1) O ensino. Mediante o ensino bíblico, a pessoa
experimentará uma transformação espiritual que importará em apartar-se do mal e
voltar-se para o conhecimento de DEUS. A comunhão pessoal com DEUS é o primeiro
passo para se obter a verdadeira sabedoria. O crente deve temer ao Senhor e
odiar o mal (8.13; 9.10).
(2) Dedicação. A sabedoria é concedida à pessoa que
percebe o seu valor e que por isso a busca com diligência (8.17). O sábio
aprende através do ensino (9.9) e da disciplina da parte de DEUS (3.11); ele
acata os mandamentos de DEUS (10.8), ouve o SANTO conselho dos pais e de outras
pessoas (v. 1; 13.10) e considera a sabedoria de DEUS mais valiosa do que a
prata, o ouro, ou jóias preciosas (3.14,15; 23.23).
JESUS CRISTO é a suprema manifestação da sabedoria de DEUS (1 Co 1.30;
Cl 2.2,3). Logo, essa exortação do AT equivale a um chamamento para a pessoa
dedicar sua vida a JESUS CRISTO. Devemos abandonar o pecado e, renunciando ao
nosso eu, voltar-nos para Ele, largando tudo o que for necessário a fim de
segui-lo como seus discípulos (Mt 13.44-46; Lc 14.33).
EDUCAÇÃO - 1
A palavra grega paideia, "treinamento infantil",
"instrução", "alimentação", é usada três vezes no NT. Ela
abrange todo o cultivo da mente e da moral de uma criança, e o emprego de
ordens e admoestações, censura e castigo, com a finalidade de atingir este
objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a adultos, ela fala daquilo que desenvolve a
alma, corrigindo erros e controlando paixões através da "instrução"
na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a crianças, tem o sentido de
treinamento infantil ou "castigo" (Hb 12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12;
15.5).
EDUCAÇÃO - 2
Educação na Mesopotâmica
A educação Mesopotâmia envolvia o árduo processo da aprendizagem da escrita cuneiforme. Os estudantes geralmente pertenciam a classes privilegiadas da sociedade. Em raras ocasiões as garotas recebiam educação conforme evidência de algumas poucas escribas do sexo feminino. As primeiras escolas estavam provavelmente associadas a templos, mas a famosa escola em Mari localizava-se no palácio. Aqui foram encontradas fileiras de bancos junto com uma coleção de materiais de escrever. Esta escola era chamada de e-dubba, "a casa das tábuas". O ummia, "diretor", tinha sob si assistentes especializados, tais como dubshar nishid, "o escriba dos cálculos", o dubshar kengira, "o escriba do Sumério" etc. A maior parte da supervisão geral ficava por conta de um estudante mais velho, o sheshgal, "irmão mais velho". Os alunos aprendiam vários símbolos cuneiformes copiando tábuas preparadas pelo professor, escrevendo com um buril em uma tábua de argila úmida. Depois, eles copiavam partes de textos literários e estudavam matemática e a divisão da terra. Depois do segundo milênio a.C, quando o sumério não era mais uma língua utilizada, os escribas tinham que memorizar listas bilíngües de palavras sumárias e de seu equivalente em acádio. Os alunos acordavam cedo, com medo de se atrasarem, e levavam consigo dois rolos de pão para o almoço. A disciplina era rígida. Um rapaz em um teste lembra-se como recebeu sete sovas de sete diferentes membros da equipe por escrever mal, por falar sem permissão etc. As punições mais severas incluíam ficar preso por dois meses.
Educação na Mesopotâmica
A educação Mesopotâmia envolvia o árduo processo da aprendizagem da escrita cuneiforme. Os estudantes geralmente pertenciam a classes privilegiadas da sociedade. Em raras ocasiões as garotas recebiam educação conforme evidência de algumas poucas escribas do sexo feminino. As primeiras escolas estavam provavelmente associadas a templos, mas a famosa escola em Mari localizava-se no palácio. Aqui foram encontradas fileiras de bancos junto com uma coleção de materiais de escrever. Esta escola era chamada de e-dubba, "a casa das tábuas". O ummia, "diretor", tinha sob si assistentes especializados, tais como dubshar nishid, "o escriba dos cálculos", o dubshar kengira, "o escriba do Sumério" etc. A maior parte da supervisão geral ficava por conta de um estudante mais velho, o sheshgal, "irmão mais velho". Os alunos aprendiam vários símbolos cuneiformes copiando tábuas preparadas pelo professor, escrevendo com um buril em uma tábua de argila úmida. Depois, eles copiavam partes de textos literários e estudavam matemática e a divisão da terra. Depois do segundo milênio a.C, quando o sumério não era mais uma língua utilizada, os escribas tinham que memorizar listas bilíngües de palavras sumárias e de seu equivalente em acádio. Os alunos acordavam cedo, com medo de se atrasarem, e levavam consigo dois rolos de pão para o almoço. A disciplina era rígida. Um rapaz em um teste lembra-se como recebeu sete sovas de sete diferentes membros da equipe por escrever mal, por falar sem permissão etc. As punições mais severas incluíam ficar preso por dois meses.
Educação Egípcia
A educação egípcia preparava uma classe de escribas que eram servidores civis. Alunos de origem humilde podiam ter sucesso em posições eminentes, em virtude de sua educação. Além disso, os professores sempre lembravam os seus alunos de que uma posição como esta significava uma vida livre de impostos, de pobreza e de trabalho físico. As escolas localizavam-se em templos nos
arredores, tal como Ramesseum. Eles eram supervisionados por altos oficiais dos departamentos para os quais os alunos estavam sendo treinados. A criança ia para a escola dos quatro ou cinco até os dezesseis anos de idade. Ela aprendia a copiar com precisão os hieróglifos pictográficos. Seus primeiros esforços eram feitos em lascas de pedra calcária pautada ou em fragmentos de cerâmica.
Só mais tarde é que ela aprenderia a escrever nos papiros, e primeiramente em palimpsestos, isto é, papiros que já haviam sido usados e apagados. Era necessário aprender um vocabulário específico relativo à sua futura profissão, incluindo, por exemplo, noventa e seis nomes de cidades egípcias, e quarenta e oito tipos de assados diferentes. Se planejasse trabalhar com o exército, ele tinha que
aprender a geografia da Palestina, a organização de uma campanha militar, e a distribuição de provisões. No período do Novo Reino, o escriba também tinha que aprender nomes semíticos, cretenses, e outros nomes estrangeiros. As aulas tinham a duração da metade de um dia. Quando o meio dia era anunciado, as crianças saíam da escola "gritando de alegria". O almoço consistia em três rolos de pão
e uma jarra de cerveja. A palavra egípcia para educação era sb3jt e se origina da raiz sb3, "castigar", "punir". O lema do professor era: "O ouvido do jovem está em suas costas, ele só ouve o homem que bate nele". Um estudante recorda como foi preso no templo da escola por três meses. Apesar das recompensas da carreira de escriba, havia delinqüentes. Um professor lamentou por um ex-aluno: "Eu soube que você quer escrever, e dar prazer a si próprio...você senta-se em casa e as moças o rodeiam... uma guirlanda de flores está pendurada em seu pescoço, e um tambor em sua barriga".
Educação Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Ex 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as centenas de caracteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel. Em Isaías 28.10, "mandamento e mais mandamento" é literalmente "s após s, e q após q", uma referência ao ensino do alfabeto.
Em Isaías 10.19, lemos: "E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar". O homem jovem de Juízes 8.14 "escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma "casa de aprendizagem" (gr. oikos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C), o sumo sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1 Mac 1.14; 2 Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C, de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da idade - aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah -aos quinze anos. Esperava-se que os rapazesse casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e freqüentemente eram feitos casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas conheciambem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no "Magnificat" de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como ignorantes, 'am-ha'arets, "pessoas da terra" (cf. Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tornarem rabinos continuavam sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos de idade. As classes do primário reuniam-se nas sinagogas,tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprenderia a ler as Escrituras em voz alta,
começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno morresse em conseqüência de tais repreensões. A palavra heb. para educação, musar, origina-se da raiz ysr, "castigar, disciplinar". O ensino dos meninos começava ao amanhecer e freqüentemente continuava até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas. A academia de Jerusalém para futuros rabino será famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I a.C). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício a seu filho.
Educação Grega
A educação grega ou paideia (no Novo Testamento a palavra tem um sentido de "correção" em passagens como Hebreus 12.5, 7,8,11) era primeiramente aristocrática ou atlética. Depois de aprox. 450 a.C, os sofistas que ensinavam retórica recebendo um pagamento por isto, revolucionaram a educação. No século IV a.C, as grandes escolas filosóficas de Platão e Aristóteles estavam estabelecidas em dois ginásios nos subúrbios de Atenas; a academia e o liceu. No período Helenístico, o estabelecimento de ginásios em cada cidade fundada pelos gregosno Oriente Próximo serviu como o principal
meio de preservação da tradição helenística, e de assimilação do helenismo pelas sociedades que não eram helenistas. A educação espartana era um fenômeno por si. Diferente da situação em outras cidades, a educação em Esparta era paga pelo Estado.
As garotas recebiam treinamento atlético para se tornarem mães robustas. Com sete anos de idade, os garotos eram separados de seus lares para viverem em barracas, estando sujeitos a uma severa disciplina para que se tornassem soldados fortes e obedientes. Os espartanos aprendiam apenas os rudimentos da leitura e da escrita, e eram considerados incultos pelos atenienses.
Em Atenas, as garotas aprendiam as artes domésticas em casa. Os garotos iam à escola com sete anos. A verdade evidente era que os meninos ricos chegavam à escola mais cedo e saíam mais tarde do que as crianças pobres. A maioria das famílias tinha paidagogos, geralmente um escravo mais velho, que carregava o equipamento dos meninos, acompanhava-os até a escola, e auxiliava nos deveres de casa. Ele era uma combinação de "enfermeiro, lacaio, acompanhante e tutor" (cf. 1 Co 4.15; Gl 3.24,25).
A educação grega enfatizava a gymnasia (1 Tm 4.8) para o corpo e a "música" - um termo que incluía a literatura - para a alma. A instrução padrão era conduzida em palaistras (palestras) particulares, ou "arenas de luta" sob a orientação de um paidotribes, literalmente, "fricção de meninos", devido à prática de esfregar o corpo com óleo e pó antes dos exercícios. A corrida e o arremesso de dardos eram praticados nos ginásios públicos. Estes ginásios também continham salões onde os professores, como, por exemplo, Sócrates, ministravam as suas aulas. Todos os rapazes tinham que aprender a cantar e a tocar lira. Eles aprendiam a stoichea, isto é, o ABC ou os rudimentos do ensino fundamental (cf. Hb 5.12). Seu texto principal era Homero, seguido pelos dramaturgos e poetas líricos.
Os alunos iam à escola ao nascer do dia acompanhados por seus pedagogos, que carregavam a lamparina nas manhãs escuras de inverno. As escolas tinham de sessenta a cento e vinte alunos. Estes se sentavam em bancos com suas tábuas de escrever de cera em seus joelhos. O professor sentava-se em uma cadeira em uma plataforma. Os pedagogos, geralmente, também se sentavam na sala de aula. Pelas ilustrações em cerâmica podemos ver que as crianças levavamseus animais de estimação como gatos, cães e até leopardos!
Da Mímica de Herondas (século III a.C) podemos constatar o que acontecia com os garotos preguiçosos ou faltantes. Uma mãe reclama que seu filho deveria brincar ao invés de ir à escola. Ele não é capaz de escrever a partir de um ditado, e só consegue ler com hesitação. Quando o criticam, corre para sua avó. Ela, por conseguinte, faz com que o professor açoite seu filho até que sua pele fique tão mosqueada quanto a de uma cobra d'água.
Quando o garoto chega aos dezoito anos e se torna maior de idade, fica livre dos cuidados restritivos de seu pedagogo. No período dos dezoito aos vinte, os jovens de Atenas, chamados ephebes, eram submetidos a um curso de treinamento militar e atlético compulsório. Na época helenística, os que se formavam nos treinos adultos, passavam a fazer parte da alta classe de cidadãos helenísticos. Na época dos romanos, a instituição de efebos em Atenas formava a base da universidade.
Educação Romana
Mesmo antes que a Grécia se tornasse uma província romana em 146 a.C, sua influência cultural era sentida em Roma. A história registra que Cato, o ancião (234-149 a.C), que se opunha ao aprendizado do grego, aprendeu o grego no final de sua vida. Os romanos imitaram os gregos no uso de pedagogos para seus filhos, freqüentemente empregando escravos gregos. O grande
Cícero (106-43 a.C.) era bem versado tanto em grego como em latim, tendo sido educado em Rodes (assim como César e António) e em Atenas. Quintiliano (40-118 d.C), a grande autoridade da Educação Romana, dizia que as crianças romanas deveriam aprender o grego antes do Latim. O satirista Marcial (40-104 d.C.) e seu colega Juvenal reclamaram que as mulheres passaram a fazer até
mesmo amor em grego! A visão pragmática romana introduziu algumas diferenças notáveis. Matemática, Geometria e música eram ensinadas somente à medida que tivessem aplicações práticas.
A retórica, e não a filosofia, era a matéria classificada como a mais importante em estudos de nível superior. Os romanos não gostavam muito da nudez dos atletas gregos, eles preferiam as corridas de cavalos no hipódromo e os jogos de gladiadores no coliseu.
As meninas freqüentavam a escola primária com os meninos. Além disso, algumas mulheres tinham conhecimento da literatura por si próprias, a ponto de Juvenal reclamar: "Como eu as odeio. As mulheres, que sempre voltam às páginas da Gramática de Palaemon, mantendo todas as regras e são pedantes o suficiente para citar versos que nunca ouvi".
As aulas eram às vezes ministradas em uma pérgula, ou "abrigo", em frente a uma casa separada do público por uma fina divisória. Os alunos sentavam-se em bancos, enquanto o professor sentava-se em uma cadeira. Para escrever, eles começavam com tábuas de cera; depois, usavam papiros ou mesmo pergaminhos de manuscritos sem importância. Para aritmética, o aluno usava o ábaco com calculi, e seixos. As crianças freqüentavam a escola primária,que era chamada de ludus ou "jogo", dos sete aos dez ou onze anos de idade. O professor primário era conhecido como ludi magister. Os pais exigiam muito dele, mas pagavam pouco e, às vezes, somente por ordem dos tribunais. Era tarefa dele ensinar "os três R". Para ensinar a ler, eles usavam textos das fábulas de Esopo, que eram muito populares.
As aulas começavam cedo - cedo demais para Marcial, que reclamava que a repreensão do professor o impedia de dormir. Apressado para a escola sem sequer poder tomar o café da manhã, o jovem comprava um pequeno bolo quando passava por uma padaria. Na chegada ele diria: "Bom dia para todos! Permitam-me tomar meu lugar. Apertem um pouquinho". Depois de suas aulas matinais, ele ia para casa almoçar pão branco, azeitonas, figos secos, e nozes. Então voltava para a escola, onde o mestre, examinando suas cópias, dizia, "Você merece ser açoitado! Tudo bem, desta vez eu deixarei passar..." Disciplina era sinónimo de educação. A frase manum subducere ferulae, "abandonar a vara", significava deixar a escola. Quintiliano protestou contra a prática universal de açoites. Ele pensava que os elogios, o espírito de competição, e até mesmo os jogos, eram melhores do que o medo. Os meninos tinham férias de Julho a Outubro, no verão, e extensos feriados em Dezembro e Março. A cada oito dias também havia um dia de folga. Isto não era suficiente para algumas crianças, que fingiam estar doentes, esfregando os olhos com azeite de oliva ou usando cominho para se fingirem de pálidos e poderem ausentar-se. Dos doze aos quinze ou dezesseis anos de idade, quando o jovem romano atingia a maioridade, e vestia sua toga virilis branca, ele passava a freqüentar a escola secundária (ou a escola de gramática). Esta era chamada de ludus litterarius, e o professor era chamado de litteratus ou de grammaticus. As matérias principais eram a gramática técnica e a literatura, principalmente Homero e outros textos gregos. Somente depois do ano 25 a.C é que os textos em latim, tais como Virgilio e Cícero, também foram introduzidos.
Além da escola de gramática até os dezoito ou vinte anos, os rapazes recebiam treinamento em retórica. Quando Roma passou de república a império, com a conseqüente restrição de liberdade política, o treinamento em retórica tornou-se cada vez mais artificial. Era exigido que os alunos declamassem a obra suasória, que propunha alguma ação, como por exemplo: "Deveria Agamenon sacrificar
sua filha?" ou a obra controvérsia, que lidava com alguns casos fictícios que envolviam conflitos de leis. Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez de alusões clássicas
(At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, "criado", em AtoS 22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade. Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos 24.1-8). Nem mesmo os escritores
romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um contemporâneo de Paulo, escreveu: "Ninguém se importaria com este artifício se apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloqüência... Ação ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e gergelim". E. M. Y.
A educação egípcia preparava uma classe de escribas que eram servidores civis. Alunos de origem humilde podiam ter sucesso em posições eminentes, em virtude de sua educação. Além disso, os professores sempre lembravam os seus alunos de que uma posição como esta significava uma vida livre de impostos, de pobreza e de trabalho físico. As escolas localizavam-se em templos nos
arredores, tal como Ramesseum. Eles eram supervisionados por altos oficiais dos departamentos para os quais os alunos estavam sendo treinados. A criança ia para a escola dos quatro ou cinco até os dezesseis anos de idade. Ela aprendia a copiar com precisão os hieróglifos pictográficos. Seus primeiros esforços eram feitos em lascas de pedra calcária pautada ou em fragmentos de cerâmica.
Só mais tarde é que ela aprenderia a escrever nos papiros, e primeiramente em palimpsestos, isto é, papiros que já haviam sido usados e apagados. Era necessário aprender um vocabulário específico relativo à sua futura profissão, incluindo, por exemplo, noventa e seis nomes de cidades egípcias, e quarenta e oito tipos de assados diferentes. Se planejasse trabalhar com o exército, ele tinha que
aprender a geografia da Palestina, a organização de uma campanha militar, e a distribuição de provisões. No período do Novo Reino, o escriba também tinha que aprender nomes semíticos, cretenses, e outros nomes estrangeiros. As aulas tinham a duração da metade de um dia. Quando o meio dia era anunciado, as crianças saíam da escola "gritando de alegria". O almoço consistia em três rolos de pão
e uma jarra de cerveja. A palavra egípcia para educação era sb3jt e se origina da raiz sb3, "castigar", "punir". O lema do professor era: "O ouvido do jovem está em suas costas, ele só ouve o homem que bate nele". Um estudante recorda como foi preso no templo da escola por três meses. Apesar das recompensas da carreira de escriba, havia delinqüentes. Um professor lamentou por um ex-aluno: "Eu soube que você quer escrever, e dar prazer a si próprio...você senta-se em casa e as moças o rodeiam... uma guirlanda de flores está pendurada em seu pescoço, e um tambor em sua barriga".
Educação Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Ex 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as centenas de caracteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel. Em Isaías 28.10, "mandamento e mais mandamento" é literalmente "s após s, e q após q", uma referência ao ensino do alfabeto.
Em Isaías 10.19, lemos: "E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar". O homem jovem de Juízes 8.14 "escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma "casa de aprendizagem" (gr. oikos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C), o sumo sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1 Mac 1.14; 2 Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C, de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da idade - aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah -aos quinze anos. Esperava-se que os rapazesse casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e freqüentemente eram feitos casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas conheciambem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no "Magnificat" de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como ignorantes, 'am-ha'arets, "pessoas da terra" (cf. Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tornarem rabinos continuavam sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos de idade. As classes do primário reuniam-se nas sinagogas,tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprenderia a ler as Escrituras em voz alta,
começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno morresse em conseqüência de tais repreensões. A palavra heb. para educação, musar, origina-se da raiz ysr, "castigar, disciplinar". O ensino dos meninos começava ao amanhecer e freqüentemente continuava até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas. A academia de Jerusalém para futuros rabino será famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I a.C). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício a seu filho.
Educação Grega
A educação grega ou paideia (no Novo Testamento a palavra tem um sentido de "correção" em passagens como Hebreus 12.5, 7,8,11) era primeiramente aristocrática ou atlética. Depois de aprox. 450 a.C, os sofistas que ensinavam retórica recebendo um pagamento por isto, revolucionaram a educação. No século IV a.C, as grandes escolas filosóficas de Platão e Aristóteles estavam estabelecidas em dois ginásios nos subúrbios de Atenas; a academia e o liceu. No período Helenístico, o estabelecimento de ginásios em cada cidade fundada pelos gregosno Oriente Próximo serviu como o principal
meio de preservação da tradição helenística, e de assimilação do helenismo pelas sociedades que não eram helenistas. A educação espartana era um fenômeno por si. Diferente da situação em outras cidades, a educação em Esparta era paga pelo Estado.
As garotas recebiam treinamento atlético para se tornarem mães robustas. Com sete anos de idade, os garotos eram separados de seus lares para viverem em barracas, estando sujeitos a uma severa disciplina para que se tornassem soldados fortes e obedientes. Os espartanos aprendiam apenas os rudimentos da leitura e da escrita, e eram considerados incultos pelos atenienses.
Em Atenas, as garotas aprendiam as artes domésticas em casa. Os garotos iam à escola com sete anos. A verdade evidente era que os meninos ricos chegavam à escola mais cedo e saíam mais tarde do que as crianças pobres. A maioria das famílias tinha paidagogos, geralmente um escravo mais velho, que carregava o equipamento dos meninos, acompanhava-os até a escola, e auxiliava nos deveres de casa. Ele era uma combinação de "enfermeiro, lacaio, acompanhante e tutor" (cf. 1 Co 4.15; Gl 3.24,25).
A educação grega enfatizava a gymnasia (1 Tm 4.8) para o corpo e a "música" - um termo que incluía a literatura - para a alma. A instrução padrão era conduzida em palaistras (palestras) particulares, ou "arenas de luta" sob a orientação de um paidotribes, literalmente, "fricção de meninos", devido à prática de esfregar o corpo com óleo e pó antes dos exercícios. A corrida e o arremesso de dardos eram praticados nos ginásios públicos. Estes ginásios também continham salões onde os professores, como, por exemplo, Sócrates, ministravam as suas aulas. Todos os rapazes tinham que aprender a cantar e a tocar lira. Eles aprendiam a stoichea, isto é, o ABC ou os rudimentos do ensino fundamental (cf. Hb 5.12). Seu texto principal era Homero, seguido pelos dramaturgos e poetas líricos.
Os alunos iam à escola ao nascer do dia acompanhados por seus pedagogos, que carregavam a lamparina nas manhãs escuras de inverno. As escolas tinham de sessenta a cento e vinte alunos. Estes se sentavam em bancos com suas tábuas de escrever de cera em seus joelhos. O professor sentava-se em uma cadeira em uma plataforma. Os pedagogos, geralmente, também se sentavam na sala de aula. Pelas ilustrações em cerâmica podemos ver que as crianças levavamseus animais de estimação como gatos, cães e até leopardos!
Da Mímica de Herondas (século III a.C) podemos constatar o que acontecia com os garotos preguiçosos ou faltantes. Uma mãe reclama que seu filho deveria brincar ao invés de ir à escola. Ele não é capaz de escrever a partir de um ditado, e só consegue ler com hesitação. Quando o criticam, corre para sua avó. Ela, por conseguinte, faz com que o professor açoite seu filho até que sua pele fique tão mosqueada quanto a de uma cobra d'água.
Quando o garoto chega aos dezoito anos e se torna maior de idade, fica livre dos cuidados restritivos de seu pedagogo. No período dos dezoito aos vinte, os jovens de Atenas, chamados ephebes, eram submetidos a um curso de treinamento militar e atlético compulsório. Na época helenística, os que se formavam nos treinos adultos, passavam a fazer parte da alta classe de cidadãos helenísticos. Na época dos romanos, a instituição de efebos em Atenas formava a base da universidade.
Educação Romana
Mesmo antes que a Grécia se tornasse uma província romana em 146 a.C, sua influência cultural era sentida em Roma. A história registra que Cato, o ancião (234-149 a.C), que se opunha ao aprendizado do grego, aprendeu o grego no final de sua vida. Os romanos imitaram os gregos no uso de pedagogos para seus filhos, freqüentemente empregando escravos gregos. O grande
Cícero (106-43 a.C.) era bem versado tanto em grego como em latim, tendo sido educado em Rodes (assim como César e António) e em Atenas. Quintiliano (40-118 d.C), a grande autoridade da Educação Romana, dizia que as crianças romanas deveriam aprender o grego antes do Latim. O satirista Marcial (40-104 d.C.) e seu colega Juvenal reclamaram que as mulheres passaram a fazer até
mesmo amor em grego! A visão pragmática romana introduziu algumas diferenças notáveis. Matemática, Geometria e música eram ensinadas somente à medida que tivessem aplicações práticas.
A retórica, e não a filosofia, era a matéria classificada como a mais importante em estudos de nível superior. Os romanos não gostavam muito da nudez dos atletas gregos, eles preferiam as corridas de cavalos no hipódromo e os jogos de gladiadores no coliseu.
As meninas freqüentavam a escola primária com os meninos. Além disso, algumas mulheres tinham conhecimento da literatura por si próprias, a ponto de Juvenal reclamar: "Como eu as odeio. As mulheres, que sempre voltam às páginas da Gramática de Palaemon, mantendo todas as regras e são pedantes o suficiente para citar versos que nunca ouvi".
As aulas eram às vezes ministradas em uma pérgula, ou "abrigo", em frente a uma casa separada do público por uma fina divisória. Os alunos sentavam-se em bancos, enquanto o professor sentava-se em uma cadeira. Para escrever, eles começavam com tábuas de cera; depois, usavam papiros ou mesmo pergaminhos de manuscritos sem importância. Para aritmética, o aluno usava o ábaco com calculi, e seixos. As crianças freqüentavam a escola primária,que era chamada de ludus ou "jogo", dos sete aos dez ou onze anos de idade. O professor primário era conhecido como ludi magister. Os pais exigiam muito dele, mas pagavam pouco e, às vezes, somente por ordem dos tribunais. Era tarefa dele ensinar "os três R". Para ensinar a ler, eles usavam textos das fábulas de Esopo, que eram muito populares.
As aulas começavam cedo - cedo demais para Marcial, que reclamava que a repreensão do professor o impedia de dormir. Apressado para a escola sem sequer poder tomar o café da manhã, o jovem comprava um pequeno bolo quando passava por uma padaria. Na chegada ele diria: "Bom dia para todos! Permitam-me tomar meu lugar. Apertem um pouquinho". Depois de suas aulas matinais, ele ia para casa almoçar pão branco, azeitonas, figos secos, e nozes. Então voltava para a escola, onde o mestre, examinando suas cópias, dizia, "Você merece ser açoitado! Tudo bem, desta vez eu deixarei passar..." Disciplina era sinónimo de educação. A frase manum subducere ferulae, "abandonar a vara", significava deixar a escola. Quintiliano protestou contra a prática universal de açoites. Ele pensava que os elogios, o espírito de competição, e até mesmo os jogos, eram melhores do que o medo. Os meninos tinham férias de Julho a Outubro, no verão, e extensos feriados em Dezembro e Março. A cada oito dias também havia um dia de folga. Isto não era suficiente para algumas crianças, que fingiam estar doentes, esfregando os olhos com azeite de oliva ou usando cominho para se fingirem de pálidos e poderem ausentar-se. Dos doze aos quinze ou dezesseis anos de idade, quando o jovem romano atingia a maioridade, e vestia sua toga virilis branca, ele passava a freqüentar a escola secundária (ou a escola de gramática). Esta era chamada de ludus litterarius, e o professor era chamado de litteratus ou de grammaticus. As matérias principais eram a gramática técnica e a literatura, principalmente Homero e outros textos gregos. Somente depois do ano 25 a.C é que os textos em latim, tais como Virgilio e Cícero, também foram introduzidos.
Além da escola de gramática até os dezoito ou vinte anos, os rapazes recebiam treinamento em retórica. Quando Roma passou de república a império, com a conseqüente restrição de liberdade política, o treinamento em retórica tornou-se cada vez mais artificial. Era exigido que os alunos declamassem a obra suasória, que propunha alguma ação, como por exemplo: "Deveria Agamenon sacrificar
sua filha?" ou a obra controvérsia, que lidava com alguns casos fictícios que envolviam conflitos de leis. Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez de alusões clássicas
(At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, "criado", em AtoS 22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade. Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos 24.1-8). Nem mesmo os escritores
romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um contemporâneo de Paulo, escreveu: "Ninguém se importaria com este artifício se apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloqüência... Ação ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e gergelim". E. M. Y.
CORREÇÃO
Esta palavra é usada para regenerar, emendar, restaurar, disciplinar. A
correção é uma função e uma responsabilidade do pai para com os seus filhos (Pv
23.13; 29.17; Jr 2.30; Hb 12.9) e de DEUS para com o seu povo (Jó 5.17; Pv
3.12; Hb 12.7,9). Tanto os termos em hebraico como em grego sugerem um
significado duplo: instruir, guiar, argumentar; e, também, punir, castigar,
reprovar. A correção é visível em todo o processo de criação dos filhos, como
sugere o termo grego mais comum paideuo, " educar um filho",
envolvendo tanto a orientação positiva, como a disciplina negativa, no caso de
má conduta. A expressão que mostra que a Palavra de DEUS é útil para a correção
(2 Tm 3.16), ressalta o seu valor na melhoria de vida e do caráter do crente. O
termo grego aqui significa "restauração a um estado de retidão"
LEITURA BÍBLICA COMPLEMENTAR - Deuteronômio 6.1-9
1 Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o
SENHOR, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que
passais a possuir; 2 para que temas ao SENHOR, teu DEUS, e guardes todos os
seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de
teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. 3
Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito
te multipliques, como te disse o SENHOR, DEUS de teus pais, na terra que mana
leite e mel. 4 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR. 5 Amarás,
pois, o SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu poder. 6 E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando
pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal na
tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. 9 E as escreverás nos
umbrais de tua casa e nas tuas portas.
6.4-9 OUVE, Ó ISRAEL. Este trecho é comumente chamado "o
Shema" (do hb. shama?, "ouvir"). Os judeus dos tempos de JESUS
eram afeitos a esse trecho, por ser recitado diariamente pelos judeus devotos,
e também regularmente nos cultos da sinagoga. O "Shema" é a
declaração clássica do cunho monoteísta de DEUS. Ao "Shema" segue-se
um duplo preceito para Israel:
(1) amar a DEUS de todo o coração, alma e forças (vv. 5,6); e
(2) ensinar diligentemente aos seus filhos sobre a sua fé (vv. 7-9).
6.4 O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR. Este versículo juntamente com os versículos 5-9; 11.13-21; Nm 15.37-41 - ensina o monoteísmo. Esta doutrina afirma que DEUS é o único DEUS verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de diferentes deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (Êx 15.11). Este DEUS deve ser o objeto exclusivo do amor e obediência de Israel (vv. 4,5). Esse aspecto de "unicidade" é a base da proibição da adoração a outros deuses (Êx 20.2). O ensino de 6.4 não contradiz a revelação no NT, de DEUS como um ser trino, que sendo uno em essência, é manifesto como Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO (ver Mt 3.17, e Mc 1.11).
6.5 AMARÁS... O SENHOR, TEU DEUS. DEUS anela comunhão com seu povo e lhe dá esse único e indispensável mandamento, que vincula esse povo a Ele mesmo.
6.4 O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR. Este versículo juntamente com os versículos 5-9; 11.13-21; Nm 15.37-41 - ensina o monoteísmo. Esta doutrina afirma que DEUS é o único DEUS verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de diferentes deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (Êx 15.11). Este DEUS deve ser o objeto exclusivo do amor e obediência de Israel (vv. 4,5). Esse aspecto de "unicidade" é a base da proibição da adoração a outros deuses (Êx 20.2). O ensino de 6.4 não contradiz a revelação no NT, de DEUS como um ser trino, que sendo uno em essência, é manifesto como Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO (ver Mt 3.17, e Mc 1.11).
6.5 AMARÁS... O SENHOR, TEU DEUS. DEUS anela comunhão com seu povo e lhe dá esse único e indispensável mandamento, que vincula esse povo a Ele mesmo.
(1) Retribuindo o seu amor com amor, gratidão e lealdade (4.37), os
israelitas o conhecerão, e nEle se deleitarão pelas provisões do concerto.
(2) Deste mandamento, "o primeiro e grande mandamento",
juntamente com o segundo mandamento: amar ao próximo (cf. Lv 19.18), depende
toda a lei e os profetas (Mt 22.37-40).
(3) A verdadeira obediência a DEUS e aos seus mandamentos somente é
possível quando brota da fé em DEUS e do seu amor (cf. 7.9; 10.12; 11.1,13,22;
13.3; 19.9; 30.6,16,20; ver Mt 22.39; Jo 14.15; 21.16; 1Jo 4.19).
6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. O firme propósito de DEUS é que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33). Paulo declara explicitamente: "A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17). Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32). Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21).
6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a DEUS (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com DEUS.
6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. O firme propósito de DEUS é que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33). Paulo declara explicitamente: "A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17). Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32). Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21).
6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a DEUS (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com DEUS.
(1) O ensino da Palavra de DEUS aos filhos deve ser uma tarefa altamente
prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17; 2 Tm 3.3).
(2) O ensino das coisas de DEUS deve partir do lar, e nisso, tanto o pai
como a mãe deve participar. Cultuar a DEUS no lar não é uma opção; pelo
contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv
1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5).
(3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a
temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e
a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4).
(4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação
teocêntrica, em que tudo se relacione com DEUS e às suas coisas (cf. 4.9;
11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19)
“A base da paternidade competente está em ser capaz de colocar-se por
trás dos olhos de seu filho, VENDO O QUE ELE VÊ E SENTINDO O QUE ELE SENTE.
1- Quando ele se sente solitário, precisa de sua companhia;
2- Quando é desafiador, precisa de sua ajuda para controlar
seus impulsos;
3- Quando tem medo, precisa da segurança do seu abraço;
4- Quando tem curiosidade, precisa de sua instrução paciente;
5- Quando está feliz, precisa partilhar seu riso e alegria
com os que ama.”
Quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida
devotada a Cristo:
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
10 Razões Para o Culto Doméstico (Autor: Pastor
Napoleão Falcão)
1. Porque nos dispõe para enfrentarmos as tarefas diárias com um
coração mais alegre, torna-nos mais fortes para o trabalho, mais dedicados ao
nosso dever e predispõe-nos a glorificar a Deus em tudo que fizermos. Ler
Colossenses 3.17.
2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus 2.18.
2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus 2.18.
3. Porque nos torna mais cônscios, no decorrer do dia, da presença
reconfortante do Deus que nos ajuda a vencer pensamentos impuros e outros
inimigos quaisquer, que porventura vierem atacar-nos. Ler Filipenses 4.4-7.
4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9.
4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9.
5. Porque esclarece os mal-entendidos e tende a aliviar as tensões
que por vezes invadem o ambiente sagrado do lar. Ler Romanos 12.9-11.
6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa, afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares crentes. Ler II Timóteo 3.15-17.
7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.
8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso, estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7.
6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa, afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares crentes. Ler II Timóteo 3.15-17.
7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.
8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso, estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7.
9. Porque o culto doméstico faz de um lar exemplo e estímulo a
outros lares, para que tenham a mesma vida de devoção e adoração a Deus. Ler
Atos 2.46,47.
10. Porque a palavra de Deus ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao obedecermos a Deus, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2.
Fonte: www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/
10. Porque a palavra de Deus ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao obedecermos a Deus, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2.
Fonte: www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/
EDUCAÇÃO
INSTRUÇÃO (Vine 's Expository Dictionary o f
Biblical Words – Dicionário Vine - CPAD)
Substantivo. Musar: “instrução, castigo,
advertência”.
Este substantivo aparece 50 vezes, principalmente em Provérbios. A
primeira ocorrência está em Dt 11.2: “E hoje sabereis que falo, não com vossos
filhos, que o não sabem e não viram a instrução do SENHOR, vosso DEUS, a sua
grandeza, a sua mão forte, e o seu braço estendido”.
Um dos principais propósitos da literatura sapiencial era ensinar
sabedoria e "musar" (Pv 1.2). O termo "musar" significa
disciplina, mas é mais que isso. Como "disciplina", ele ensina como
viver corretamente no temor do Senhor, de forma que o sábio aprenda a lição
antes da tentação e da prova: "O que tendo eu visto, o considerei: e,
vendo-o, recebi instrução" (Pv 24.32). Esta “disciplina" é
treinamento para a vida; por conseguinte, prestar atenção à "musar" é
importante. Muitos verbos confirmam a necessidade de uma resposta correta:
"Ouvir, obedecer, amar, receber, obter, apoderar-se, guardar,
manter".
Além disso, a rejeição é confirmada por muitos verbos relacionados com
"musar". “Rejeitar, odiar, ignorar, não amar, menosprezar,
abandonar”. Quando "musar" é dado como “instrução", mas não é
observado, o "musar" como “castigo” ou “disciplina" pode ser o
próximo passo: “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da
correção a afugentará dele” (Pv 22.15).
Atenção cuidadosa à ‘instrução” traz honra (Pv 1.9), vida (Pv 4.13), e
sabedoria (Pv 8.33), e, acima de tudo, agrada a DEUS: “Porque o que me achar
achará a vida e alcançará favor do SENHOR” (Pv 8.35). A falta de observância da
“instrução’ ocasiona seus próprios resultados: morte (Pv 5.23), pobreza e vergonha
(Pv 13.18), e é, em última instância, sinal de que o indivíduo não tem
consideração pela própria vida (Pv 15.32).
A receptividade da “instrução” dada pelos pais, professores, o sábio ou
o rei é corolário direto da subjugação do indivíduo à disciplina de DEUS. Os
profetas acusaram Israel por não receber a disciplina de DEUS: “Ah! SENHOR,
atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu;
consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas
faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar” (Jr 5.3). Jeremias pediu aos
judeus e aos habitantes da Jerusalém sitiada que prestassem atenção ao que
estava acontecendo ao redor, para que eles ainda se sujeitassem à “instrução”
(Jr 35.13). Isaías predisse que o castigo de DEUS que os homens mereciam foi
levado pelo Servo Sofredor, trazendo paz aos que crêem n´Ele: “Mas ele foi
ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is
53.5).
A Septuaginta tem a tradução de Paidéia (“educação. treinamento,
instrução"). A palavra grega é a base para a palavra pedagogia,
“treinamento de uma criança”.
RESUMO RÁPIDO - Meus comentários:
A educação do Brasil é péssima e na igreja é vergonhosa.
Se no governo brasileiro existe um déficit de escolas absurdo, o que
dizer de nossa denominação quanto ao número de escolas que possuímos?
Pelo menos em cada grupo de 15.000 crentes, deveríamos possuir um
colégio evangélico para crianças, um para adolescentes e um para adultos.
A escola dominical não tem tido a eficiência desejada por DEUS. Para
comprovação disso basta ver o número de filhos de crentes prisioneiros nas
cadeias e presídios de nosso país.
Não temos, entre os lares de cristãos, nem 10% dos lares onde a Palavra
de DEUS é ensinada, onde se realiza pelo menos um culto doméstico.
Encontramos o número de 90% de crentes que nem leram a bíblia toda pelo
menos uma vez.
Esse é o triste retrato da educação cristã no Brasil de hoje.
Não há ensino na escola secular, não há ensino nos lares, não há
eficiência no ensino de Escolas Bíblicas Dominicais que mais gastam tempo
ensinando às nossas crianças a desenhar e a cantar do que ensinando a Palavra
de DEUS a estas.
Os filhos são presentes de DEUS e recompensa pelo nosso amor para com
nosso cônjuge.
Salmos 127:3 Eis que os filhos são herança do
SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.
Temos a responsabilidade de criar e educar nossos
filhos, preparando-os para o futuro onde terão suas próprias famílias para
cuidar e educar.
Provérbios 22:6 Educa a criança no caminho em que
deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Primeiro a Palavra de DEUS deve estar no coração
dos pais – depois devem ser ensinadas a seus filhos – devem ser repetidas e
ensinadas a eles todos os dias de suas vidas em que estiverem em companhia de
seus pais. A bíblia deve ser carregada pelas mãos dos filhos de DEUS, deve ser
a luz a iluminar o caminho de cada cristão e deve ser o guia de regras de
conduta e relacionamento do crente com DEUS, com sua família, com a Igreja e
com o mundo a sua volta.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as
ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão,
e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua
casa, e nas tuas portas. (Dt 6.6-9)
Os pais devem ensinar a seus filhos a ouvirem e a obedecerem à Palavra de
DEUS.
Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes o
entendimento. Pois eu vos dou boa doutrina; não abandoneis o meu ensino. Quando
eu era filho aos pés de meu, pai, tenro e único em estima diante de minha mãe,
ele me ensinava, e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda
os meus mandamentos, e vive. (Pv 4.1-4)
A prevenção é o melhor remédio para se evitar futuros desastres de
conduta.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer
não se desviará dele. (Pv 22.6).
Timóteo foi um dos maiores exemplos de eficiência do ensino nos lares.
Filho de uma judia que era crente, mas de pai grego; recebeu de sua avó e de
sua mãe o maior legado, a maior herança, o ensino da Palavra de DEUS. De um
garoto simples, criado em uma minúscula cidade chamada Listra, Timóteo se
tornou um gigante na fé e na direção de igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo.
[...] trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou
primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também
habita em ti." (2 Tm 1.5)
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. (2 Tm 3.14-15)
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. (2 Tm 3.14-15)
E enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de DEUS, e nosso cooperador
no evangelho de CRISTO, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
(1Ts 3.2)
Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou
primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também
habita em ti. (2 Tm 1.5).
A sociedade corrompida e sucumbida por valores totalmente distanciados
dos padrões bíblicos é o produto da falta legítimo ensino cristão nos lares. É
o resultado da negligência dos pais na criação de seus filhos.
O estado pouco pode fazer e não o faz. Também não é papel do estado
imprimir nas pessoas o ensino bíblico, mas é dever dos pais.
A falta do princípio da autoridade, que deveria ter sido implantado nas
crianças em seus lares, traz o desrespeito das crianças pelos mais velhos e
conseqüentemente pelas autoridades, como o professor, o pastor, o policial, os
governantes, os patrões, os ensinadores em geral e até pelo professor de EBD.
Vivemos em pleno caos educacional.
A família quer transferir sua responsabilidade para a Igreja e para o
governo.
Acredito que a solução deva ser a reestruturação da família, por isso a
insistente investida de Satanás em destruir as famílias, criando até uma pior
situação do que a vigente – a criação de crianças por parte de pessoas do mesmo
sexo que se casam com o apoio do estado e adquirem permissão para adotarem
crianças. Pior do que isto não acredito poder ficar.
A Igreja deve trabalhar insistentemente na reestruturação dos lares
cristãos e nos princípios bíblicos que neles devem ser ensinados e imprimidos.
Algumas medidas que creio serem importantes, e por que não dizer
urgentes, são:
1- Pelo menos um Domingo por mês deve ter um culto direcionado para o
assunto família.
2- Todas a s congregações devem criar um departamento de família.
3- Deve ser implantado em todos os lares o Culto Doméstico com a ajuda
de grupos treinados para esse fim.
4- Deve ser iniciado um programa de leitura bíblica em todos os lares e
departamentos da Igreja. Cada reunião, cada ensaio, cada culto deve ser
prioritária a leitura de um capítulo da bíblia.
5- Cada culto de doutrina deve ter pelo menos quinze minutos dedicados
ao ensino sobre família.
6- Cada templo sede deve criar um grupo especializado em ensino e
pregação sobre o tema “Família, projeto de DEUS”.
7- Deve ser criada uma revista especial para ser usada pelos pais no
ensino fundamental das principais doutrinas bíblicas em seus lares, facilitando
assim a orientação dos pais para com seus filhos – principais e básicos ensinos
para os lares cristãos.
Sem consertar a base da sociedade (a família) nunca conseguiremos
arrumar o estrago já feito.
PAIS E FILHOS (BEP - CPAD)
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
Efésios 6 (Comentário Bíblico Expositivo - Novo
Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe)
Pais não devem provocar os filhos. No tempo de Paulo, o pai exercia
autoridade suprema sobre a família. Quando uma criança nascia em uma família
romana, por exemplo, era tirada do quarto e colocada diante do pai. Se ele a
pegasse no colo, era sinal de que a aceitava no lar. Mas se não a pegasse,
indicava que não a aceitava, e a criança deveria ser vendida, dada ou
abandonada para morrer. Sem dúvida, o verdadeiro amor paterno não permitia
tamanhas atrocidades, mas tais praticas eram legais naquela época. Paulo diz
aos pais: "Não usem sua autoridade para abusar de seus filhos; pelo
contrario: incentivem e edifiquem a criança". Para os Colossenses, o
apóstolo escreveu: "Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não
fiquem desanimados" (Cl 3:21). Assim, o oposto de "provocar" e
"animar". Eu estava dando uma palestra a um grupo de estudantes sobre
a oração e dizendo que nosso Pai celeste está sempre disponível quando o
buscamos. Para ilustrar esse fato, contei que a recepcionista do escritório de
nossa igreja tem uma lista que eu preparei com o nome de todas as pessoas que
podem falar comigo a qualquer momento, não importa o que eu esteja fazendo.
Mesmo que esteja em uma reunião do conselho ou no meio de uma sessão de
aconselhamento, se alguma dessas pessoas telefonar, a recepcionista deve me
chamar imediatamente. Minha família esta no topo da lista. Ainda que o assunto
pareça ser de importância secundária, quero que minha família saiba que estou
disponível. Depois dessa palestra, um dos rapazes me perguntou: - Você não quer
me adotar? Nunca consigo falar com meu pai... E preciso tanto do incentivo
dele! Os pais provocam e desanimam os filhos quando dizem uma coisa e fazem
outra, sempre criticando e nunca elogiando, sendo incoerentes e injustos na
disciplina, mostrando favoritismo dentro de casa, fazendo promessas e não
cumprindo, deixando de levar a serio problemas extremamente importantes para os
filhos. Os pais cristãos precisam da plenitude do ESPÍRITO para se mostrarem
sensíveis às necessidades e aos problemas dos filhos.
Não basta cuidar dos filhos fisicamente providenciando alimento, abrigo
e roupas. Também deve lhes dar alimento emocional e espiritual. O
desenvolvimento do menino JESUS é um exemplo para nós: "E crescia JESUS em
sabedoria, estatura e graça, diante de DEUS e dos homens" (Lc 2:52). Vemos
aqui um crescimento equilibrado: intelectual, físico, espiritual e social. Em
parte alguma da Bíblia, a educação dos filhos é apresentada como
responsabilidade de alguma pessoa ou instituição fora do lar, por mais que tais
elementos externos colaborem no processo.
DEUS incumbiu os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais.
Deve discipliná-los. O termo "criar" da a idéia de aprendizado por
meio da disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns
psicólogos modernos se opõem ao conceito "antiquado" de disciplina, e
muitos educadores seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças
se expressarem e que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No
entanto, a disciplina é um princípio fundamental da vida e uma demonstração de
amor. "Porque o Senhor corrige a quem ama e acoita a todo filho a quem
recebe" (Hb 12:6). "O que refém a vara aborrece a seu filho, mas o
que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13:24). E preciso, porem, certificar-se
de estar disciplinando os filhos da maneira correta. Em primeiro lugar, deve-se
discipliná-los em amor, não com raiva, a fim de não ferir o corpo nem a alma da
criança ou, possivelmente, os dois. Quem não é disciplinado, evidentemente, não
pode disciplinar a outros, e explosões de raiva nunca trazem beneficio algum
para os filhos nem para os pais. Além disso, a disciplina deve ser justa e coerente.
- Meu pai é capaz de usar um canhão para matar um pernilongo! - disse-me um
adolescente. - Posso cometer homicídio e nada acontece ou posso ser considerado
culpado de absolutamente tudo! A disciplina coerente aplicada com amor dá
segurança à criança. Ela pode não concordar conosco, mas pelo menos sabe que
nos importamos o suficiente para criar alguns muros de proteção a seu redor até
ela ser capaz de tomar conta de si mesma. - Nunca soube quais eram os meus
limites - comentou uma moça rebelde -, pois meus pais nunca se importaram
comigo o suficiente para me disciplinar. Acabei concluindo que, se não era
importante para eles, então por que deveria ser importante para mim? Deve
instruí-los e incentivá-los. Esse é o significado do termo "admoestação".
A fim de educar o filho, o pai e a mãe não usam apenas ações, mas também
palavras. No Livro de Provérbios, por exemplo, temos um registro inspirado de
um pai compartilhando conselhos sábios com o filho. Os filhos nem sempre
apreciam nossos conselhos, mas isso não elimina nossa obrigação de instruí-los
e de incentivá-los. É evidente que nossa instrução deve sempre estar de acordo
com a Palavra de DEUS (ver 2 Tm 3:13-1 7). Quando a Suprema Corte deu seu
veredicto contrario a obrigatoriedade de orar nas escolas públicas, o famoso
cartunista Herblock publicou uma tira no jornal Washington Post mostrando um
pai irado sacudindo um jornal para a família e gritando: - Só faltava essa!
Agora querem que a gente ouça as crianças orando em casa?
A resposta é: sim! O lar e o lugar onde as crianças devem aprender sobre
o Senhor e a vida cristã. É hora de os pais cristãos pararem de empurrar a
responsabilidade para os professores da escola dominical e das escolas cristãs
e começarem a educar seus filhos.
A EDUCAÇÃO NOS LARES É BEM PERCEBIDA NO NOVO TESTAMENTO
MARIA PROVA TER UM ALTO CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA - VEJA
- Lc 1.46-55 - Disse então Maria: A minha alma
engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em DEUS meu Salvador;
Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos. Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre (Maria provavelmente tinha por volta de 13 anos).
Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos. Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre (Maria provavelmente tinha por volta de 13 anos).
JESUS TAMBÉM PROVA UM ALTO CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA -
VEJA - Lc 2.46-47 - E aconteceu que, passados
três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e
interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e
respostas (JESUS tinha 12 anos - em tudo era semelhante aos homens, inclusive
na educação no lar).
TIMÓTEO TAMBÉM PROVA UM ALTO
CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS QUANDO CRIANÇA - VEJA - 2 Tm 3.14-15 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e
de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua
meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a
salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS.
INTERAÇÃO
Caro professor, a família moderna vem sofrendo grandes transformações. Com a cristã, não é diferente. Há trinta anos não falaríamos sobre casais de jovens e adolescentes tornando-se pais no seio da Igreja. Mas esta é uma realidade em muitos lares cristãos. E qual o problema? O problema está quando o casal de jovens deveria estudar, entretanto, vê-se responsável por um filho - são "crianças" gerando crianças. Inevitavelmente, esta educação é terceirizada para os pais, ou seja, avós. Aqui, inicia todo o problema na educação dos filhos de grande parte da sociedade moderna e, também, da família cristã. Os pais não educam, os avós se responsabilizam, mas se veem liberais com as crianças. Pais e avós não se entendem. O que se vê é uma criança crescendo desorientada, sem o mínimo parâmetro de limites. Você acha que esse processo não afetará a igreja?
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer a importância de se colocar limites aos filhos.
Saber do valor do exemplo na educação dos filhos.
Promover a educação integral da criança.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir o tópico II da lição, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo seguinte de acordo com suas possibilidades. Neste esquema, demarcamos três funções básicas e completamente opostas às características negativas apontadas na lição: "pais ausentes" e "mãe superprotetora". Os pais que levam a sério a educação dos seus filhos sabem que o "amor", a "educação" e a "proteção" são funções inegociáveis para a difícil missão de se criar filhos. Portanto, convide a classe a não recusar essa missão dada por DEUS.
QUAL A FUNÇÃO DOS PAIS
AMAR. Todas as ações dos pais para com os filhos têm como base o amor. Mas amar não significa abonar os atos errados dos filhos. O maior ato de amor dos pais para com os filhos é corrigir quando eles estiverem errados; adverti-los quando forem repreensíveis. Amar não significa fechar os olhos para o erro; mas com mansidão corrigi-lo.
EDUCAR. Os pais não criam os filhos para si. Eles os educam para o mundo. É na prática da vida que os filhos provarão se os pais foram ou não competentes na sublime missão de educá-los.
PROTEGER. Além de amar e educar, os pais devem ser verdadeiros protetores dos seus filhos. Por eles lutam, sacrificam-se e buscam o melhor para as suas vidas. Mas proteger os filhos não significa fazer a vontade deles. Quando os pais são honestos e sinceros com os filhos, eles os protegem para a vida.
Resumo da Lição 6 - O Exemplo Pessoal na Educação
dos Filhos
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
1. Satisfazendo necessidades, não vontades.
2. Presença versus Agressão.
II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
1. Ética da personalidade.
2. Ética do caráter.
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
1. Desenvolvimento mental.
2. Desenvolvimento moral.
SINOPSE DO TÓPICO (1) Os pais devem satisfazer as necessidades dos seus filhos, não vontades; devem educá-los, não agredi-los.
SINOPSE DO TÓPICO (2) O caráter cristão é formado a partir de uma educação que toma por base os valores ensinados na Bíblia.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A educação cristã do jovem crente deve ser pensada numa perspectiva integral. Isto é, desenvolvendo a vida moral e espiritual.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"A Disciplina dos Pais
Os pais, na educação de seus filhos, devem considerar: 1. O benefício da correção apropriada. Não somente os pais devem dizer aos seus filhos o que é bom e mau, como devem repreendê-los, e corrigi-los e puni-los também, se necessário for, quando negligenciarem aquilo que é bom ou fizerem o que é mau. Se uma repreensão servir, sem a vara, muito bem, mas a vara não deve ser usada nunca sem uma repreensão racional e séria; e então, embora possa haver um desconforto momentâneo para o pai e também para o filho, ainda assim dará ao filho sabedoria. Vexatio dat intellectum - Os tormentos aguçam o intelecto. O filho receberá a advertência, e desta maneira, obterá sabedoria. 2. O erro da indulgência indevida: um filho que não é reprimido nem repreendido, mas é deixado à própria sorte, como Adonias, para seguir as suas próprias inclinações, pode fazer o que desejar, mas, se decidir enveredar por maus caminhos, ninguém o impedirá; é praticamente garantido que seja uma desgraça para a sua família, e traga a sua mãe, que o mimou e lhe permitiu a sua devassidão, à vergonha, à pobreza, à reprovação, e talvez ele mesmo a maltrate e insulte" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.874-75).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Vida Cristã
"Os Pais Relacionais
Pais relacionais cuidam o suficiente para disciplinar os filhos. Esses pais entendem a verdade disciplinar vital de que as regras sem o relacionamento produzem rebelião. O amor verbalmente expresso sem dar tempo leva à raiva. Muitos filhos são rebeldes e raivosos porque são criados por pais que não são relacionais.
Anteriormente, consideramos pais que são autocráticos. Os pais relacionais têm autoridade sem ser autocráticos. Eles têm o equilíbrio de ser exigentes e sensíveis. A pesquisadora da Universidade da Califórnia Diane Baumrind descobriu que esses pais utilizam métodos disciplinares que em primeiro lugar dão apoio, em vez de meramente punir. Os pais relacionais que têm autoridade exercem o controle sobre seus filhos, mas pelo fato de os entenderem, eles crescem em flexibilidade. Eles colocam limites, mas promovem a independência. Os limites definem o 'campo de jogo', a 'arena de atividade', em vez de serem cercas que aprisionam. Os pais relacionais fazem exigências aos filhos, mas explicam os motivos por que as exigências estão sendo feitas. Esses pais levam em conta o diálogo, para que o filho seja capaz de expressar a sua opinião.
A pessoa desenvolvida por pais assim sabe como fazer parte de um time. O filho desenvolve a confiança em si mesmo e cresce em responsabilidade. Em vez de ser agitado e de desenvolver quando adulto sempre uma busca por 'pastos verdejantes', seja no casamento ou no trabalho, as pessoas criadas por pais relacionais com autoridade tendem a ser pessoas satisfeitas.
Há uma grande quantidade de pesquisas e bibliotecas de livros do tipo 'como dizer' sobre criar filhos. Mas se quisermos nos tornar pais que se relacionam bem com os nossos filhos corretamente, exercer a autoridade, mas sem tirania, e disciplinar de maneira eficiente, então precisaremos de sabedoria, inspiração e amor sobrenaturais. O nosso relacionamento com DEUS determinará a qualidade do nosso relacionamento com nossos filhos" (YOUNG, ED. Os 10 mandamentos da Criação dos Filhos: O que Fazer e o que não Fazer para Criar Ótimos Filhos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.122-23).
VOCABULÁRIO
Elucidativo: Que elucida; explicativo.
Atroam: Ato ou efeito de atroar; barulham, estrondam.
Inocule: Introduza, insira ou entre.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WRIGHT, Dr. H. Norman. Tornando-se Grandes Pais: 12 Segredos para criar filhos responsáveis. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
TAYLOR, Kenneth N. Estudos Devocionais para Crianças. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 56, p.39.
I - A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
1. Satisfazendo necessidades, não vontades.
2. Presença versus Agressão.
II - ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
1. Ética da personalidade.
2. Ética do caráter.
III - EDUCAÇÃO INTEGRAL
1. Desenvolvimento mental.
2. Desenvolvimento moral.
SINOPSE DO TÓPICO (1) Os pais devem satisfazer as necessidades dos seus filhos, não vontades; devem educá-los, não agredi-los.
SINOPSE DO TÓPICO (2) O caráter cristão é formado a partir de uma educação que toma por base os valores ensinados na Bíblia.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A educação cristã do jovem crente deve ser pensada numa perspectiva integral. Isto é, desenvolvendo a vida moral e espiritual.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"A Disciplina dos Pais
Os pais, na educação de seus filhos, devem considerar: 1. O benefício da correção apropriada. Não somente os pais devem dizer aos seus filhos o que é bom e mau, como devem repreendê-los, e corrigi-los e puni-los também, se necessário for, quando negligenciarem aquilo que é bom ou fizerem o que é mau. Se uma repreensão servir, sem a vara, muito bem, mas a vara não deve ser usada nunca sem uma repreensão racional e séria; e então, embora possa haver um desconforto momentâneo para o pai e também para o filho, ainda assim dará ao filho sabedoria. Vexatio dat intellectum - Os tormentos aguçam o intelecto. O filho receberá a advertência, e desta maneira, obterá sabedoria. 2. O erro da indulgência indevida: um filho que não é reprimido nem repreendido, mas é deixado à própria sorte, como Adonias, para seguir as suas próprias inclinações, pode fazer o que desejar, mas, se decidir enveredar por maus caminhos, ninguém o impedirá; é praticamente garantido que seja uma desgraça para a sua família, e traga a sua mãe, que o mimou e lhe permitiu a sua devassidão, à vergonha, à pobreza, à reprovação, e talvez ele mesmo a maltrate e insulte" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.874-75).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Vida Cristã
"Os Pais Relacionais
Pais relacionais cuidam o suficiente para disciplinar os filhos. Esses pais entendem a verdade disciplinar vital de que as regras sem o relacionamento produzem rebelião. O amor verbalmente expresso sem dar tempo leva à raiva. Muitos filhos são rebeldes e raivosos porque são criados por pais que não são relacionais.
Anteriormente, consideramos pais que são autocráticos. Os pais relacionais têm autoridade sem ser autocráticos. Eles têm o equilíbrio de ser exigentes e sensíveis. A pesquisadora da Universidade da Califórnia Diane Baumrind descobriu que esses pais utilizam métodos disciplinares que em primeiro lugar dão apoio, em vez de meramente punir. Os pais relacionais que têm autoridade exercem o controle sobre seus filhos, mas pelo fato de os entenderem, eles crescem em flexibilidade. Eles colocam limites, mas promovem a independência. Os limites definem o 'campo de jogo', a 'arena de atividade', em vez de serem cercas que aprisionam. Os pais relacionais fazem exigências aos filhos, mas explicam os motivos por que as exigências estão sendo feitas. Esses pais levam em conta o diálogo, para que o filho seja capaz de expressar a sua opinião.
A pessoa desenvolvida por pais assim sabe como fazer parte de um time. O filho desenvolve a confiança em si mesmo e cresce em responsabilidade. Em vez de ser agitado e de desenvolver quando adulto sempre uma busca por 'pastos verdejantes', seja no casamento ou no trabalho, as pessoas criadas por pais relacionais com autoridade tendem a ser pessoas satisfeitas.
Há uma grande quantidade de pesquisas e bibliotecas de livros do tipo 'como dizer' sobre criar filhos. Mas se quisermos nos tornar pais que se relacionam bem com os nossos filhos corretamente, exercer a autoridade, mas sem tirania, e disciplinar de maneira eficiente, então precisaremos de sabedoria, inspiração e amor sobrenaturais. O nosso relacionamento com DEUS determinará a qualidade do nosso relacionamento com nossos filhos" (YOUNG, ED. Os 10 mandamentos da Criação dos Filhos: O que Fazer e o que não Fazer para Criar Ótimos Filhos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.122-23).
VOCABULÁRIO
Elucidativo: Que elucida; explicativo.
Atroam: Ato ou efeito de atroar; barulham, estrondam.
Inocule: Introduza, insira ou entre.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WRIGHT, Dr. H. Norman. Tornando-se Grandes Pais: 12 Segredos para criar filhos responsáveis. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
TAYLOR, Kenneth N. Estudos Devocionais para Crianças. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 56, p.39.
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